A COR PADRÃO DOS BANDIDOS
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Deu no G1.globo de ontem (01/03/19): “Decisão em que juÃza de Campinas diz que réu não tem ‘estereótipo padrão de bandido’ viralizaâ€.
Segundo a matéria, trata-se da sentença proferida pela juÃza da 5ª Vara Criminal de Campinas em 2016, na qual a magistrada condenou o réu por latrocÃnio e tentativa de latrocÃnio contra outra pessoa. Em determinado trecho da sentença, escreveu: “O réu não possui o estereótipo padrão de bandido, possui pele, olhos e cabelos claros, não estando sujeito a ser facilmente confundido.”
O próprio advogado do réu se surpreendeu com a repercussão negativa de tal afirmação. Teria sido “infelicidade na redaçãoâ€.
A juÃza teria sido orientada pelo TJ-SP a não se manifestar sobre o caso. Se o fizesse, talvez alegasse, como outras pessoas já o fizeram em situações parecidas, que foi mal interpretada; que não queria dizer o que disse; que tiraram suas palavras do contexto; que suas palavras não representam o que realmente pensa. De qualquer forma, explicitou um fato da realidade, ou seja, o preconceito no Brasil contra quem não “possui pele, olhos e cabelos clarosâ€. Se isso é verdade em Campinas, SP, muito mais no Rio de Janeiro, de forte presença negra.