NEM TUDO ESTÃ PERDIDO
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Uma boa notÃcia. Compareci ontem, 20 de julho, à comemoração dos 119 anos de criação da Academia Brasileira de Letras (ABL), convidado pelo filólogo e professor Maximiano de Carvalho e Silva, um dos três homenageados na cerimônia. Foram entregues: o Prêmio Machado de Assis, ao romancista Ignácio de Loyola Brandão, e a Medalha João Ribeiro, ao educador Carlos Alberto Serpa de Oliveira, dirigente da Fundação Cesgranrio, e ao professor Maximiano.
Muita emoção e orgulho de ser brasileiro (para compensar a desilusão com a classe polÃtica). E lembranças de bons momentos: com o professor Maximiano, de quem fui aluno na UFF (História da LinguÃstica); com o professor Carlos Alberto Serpa, que conheci quando o então secretário da PolÃcia Militar, coronel PM Cerqueira, incumbiu-me de ir à Cesgranrio tratar com ele e sua equipe da passagem para aquela instituição do concurso para a Academia da PolÃcia Militar (antes realizado pela própria PM). Mais: a oportunidade de rever outro grande professor da UFF, o atual presidente da ABL, DomÃcio Proença Filho.
Solenidade tocante, aberta com a leitura, pelo presidente DomÃcio, do memorável discurso de posse de Machado de Assis há 119 anos. Seguiram-se as palavras do orador do dia, acadêmico Cândido Mendes de Almeida, sobre a ABL e importantes momentos da instituição, e da acadêmica Nélida Piñon, em homenagem aos agraciados, a qual realçou a trajetória intelectual dos mesmos, justificando as láureas. E por fim, em nome dos agraciados, o discurso emocionante do escritor Ignácio de Loyola Brandão, uma verdadeira prosa poética.
Sem dúvida, a salvação da sociedade brasileira não está na economia (…), e sim na educação e na cultura.